2009/07/02

Here I am...

Pois bem. Decidi explicar o meu último post. Porquê? Porque quase ninguém o entendeu. Porque um amigo acabou por me sugerir que devia escrever um livro onde colocasse as motivações, duplos sentidos e ideias colocadas no blog. Porque começo a ficar farto de me esconder por trás deste blog e qualquer dia meto a merda do link no msn. Basicamente porque começo a ficar farto de jogos e joguinhos, do empurra para aqui e para lá e, muito sinceramente, hoje estou naqueles dias de mandar toda a gente há merda e berrar bem alto o que penso. Escarrapachar e esfregar na cara de toda a gente uma boa dose de senso humano. Os jogos são tantos que já nem sei em que jogo estou e, para ser directo, refiro-me neste momento aos jogos empresariais. Felizmente tenho alguém que também os consegue ver e me vai dando alguma orientação senão não sei não – "Obrigado aí pah!" :D.

Bem já defequei toda a merda que me afogava o cérebro e posso por isso passar à explicação do último post. Primeiro refiro que o verdadeiro título desse post se encontrava nas iniciais de cada frase e que resulta na enigmática composição – “Não há quem entenda a mulher”. A motivação da escrita dele apetece-me também revelá-la. Porquê? Nem eu sei mas o vento sopra nesse sentido e, agora, habituei-me a seguir o vento. Quem me dera que ao nível profissional também o pudesse fazer… e talvez o torne a fazer… daqui por seis meses. Bem…centremo-nos…

Pois bem o vento aqui é a palavra chave, o vento fez-me ficar na Santa Terrinha ao invés de ir para os Santos em Lisboa e com isso fez com que eu sentisse algo que, face a um desses acasos/imprevistos (ou como lhe queiram chamar) da vida, só esperava sentir daqui a uns bons anos. Falamos de algo que eu gosto de designar por “Baque”. Também não me perguntem porquê mas é daquelas palavras que me soa bem e, não encontro na língua portuguesa, nenhuma palavra para o designar. Pois bem. O “baque” representa aquela sensação que se tem quando se vê alguém e de repente o coração salta. Não é o amor à primeira vista pois amor é uma palavra muito forte. Não é atracção porque ao fim ao acabo isso sente-se diariamente quando se vem alguém atraente. O “baque” é aquela coisa do “é especial”, ou do “tem algo mais”.

Pois bem, andava eu já no conformismo do deixa andar e do "não te preocupes com isso" quando me aparece essa rapariga. Alguém com quem eu já me havia cruzado no passado, que já na altura tinha uma simpatia ternurenta mas que, face a outras circunstâncias e vidas, desta vez ganhou outra profundidade. A tal ponto que me fez dar aquela vontade de me atirar de cabeça (palavra chave para entender outro post recente). E assim foi, avancei, sem medo de cair, denunciando desde o inicio todo o sentimento (nestes aspectos então não consigo nem quero esconder nada). Posso dizer que as coisas até estavam no bom caminho, parecia que havia vontade na evolução, no querer conhecer e dar a conhecer (aquele jogo inicial brutal :D). Bem, de um momento para o outro (arrisco um dia) acabou por haver um hiato, ao qual eu respondi com a total sinceridade de sentimentos aguardando por uma resposta que tardava em vir. Quando chegou trazia a mensagem de que o “Baque” foi unilateral. Aceitei como é óbvio mas tenho pena que não tivesse havido a possibilidade de evoluir no conhecimento e amizade. Talvez ainda haja, talvez venha mais tarde, talvez lhe mande o link para o meu blog. Não sei, foi estranho e tenho pena de não ter tido hipótese de a conhecer melhor pois acho que valia claramente a pena e, coloco já isto, ao nível da amizade.

Mas enfim é tudo tempo e coloco uma vez mais as coisas no soprar do vento do momento.
Perguntam-me se fiquei triste? Em primeiro lugar fiquei contente porque sei que já o consigo sentir. Fiquei triste porque talvez pudesse ter controlado melhor esta minha sinceridade e ter ganho uma amiga. Assim ganhei uma “amiga à distância” mas ainda não percebi bem como é que isto funciona…

Bem, dou por terminada a explicação. Duvido que surjam mais posts deste género. Voltarei a cair no abstracto mas face ao que se tem passado senti que, pelo menos no meu blog, tinha que ser directo. Aqui sou eu! E fez-me bem! No resto ando deslocado sem saber bem para onde me virar, qual o meu papel e qual o jogo.

Não há-de ser nada pois, como me disse uma amiga, há azares que estão mascarados de sorte. Demora algum tempo mas acabamos por percebê-lo.

5 comentários:

  1. Ah pois é, nada mais importante do que sabermos que já somos capazes de sentir o "baque". Acredita que com isso se quebram muitas correntes que nos aprisionam ao passado e agora andarás muito mais atento ao que te rodeia. Como uma vez me disseram, "temos que ver um lado positivo nas coisas negativas que nos acontecem". Sábado comemoramos de roda de uma chouriça assada no álcool e uma sangria! :D

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  2. Sorte mascarada de azar ... a máscara acaba sempre por cair ... um beijo

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  3. bem, afinal sempre aí vou... enfim... as mines???

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  4. Desta vez não me apetece comentar...mas olha que o leitão estava muito bom hehehehehe

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