2009/08/23

Não foste?

Vais..

Eu teria que por esta... apesar de não ser das que mais gostas ;)





Anda fuma um cigarro ;)

2009/08/18

Não digam que não vos avisei...

Hoje, andava eu às compras, quando me deparo com o seguinte cenário.



Depois de ver isto fico a pensar de onde virá a expressão: "Bimbo! Com muito gosto."

Já sabem cuidado com o pão bimbo...

Andava parvo?!

Já o disse a muita gente e toda a gente fica espantada.
Mas é... andava parvo!
A bem dizer, nem sequer andava de forma alguma...
Recorrendo a termos informáticos, decidi aproveitar estas férias para fazer um "reboot" cerebral.
Traduzindo.
Desliguei literalmente o cérebro durante uma boa quantidade de dias, parei de pensar, desliguei do mundo, sensações, tormentos...de tudo. Limitei-me a a sobreviver (salvo raras excepções pois existe sempre alguém que te força a acordar e a sair desse tal estado letárgico). Algumas destas vezes, confesso, souberam mesmo muito bem! :D
Engraçado como isto, nos humanos, não é tarefa fácil. O processo de despertar ganha contornos complicados pois o cérebro torna-se preguiçoso, acomoda-se e recusa-se a reagir.
A esta hora presumo que estará tudo a pensar - Pronto! Deu a volta! Passou para o lado negro da força! Em suma, está maluco.
Pensem o que quiserem, muito sinceramente, não me interessa.
Digo o que penso. E não, não é convicção... é feitio.
Precisava de o fazer.
Até estas férias(coisa que já não sabia o que era há três anos) andei a viver tudo muito intensamente, forcei-me a isso. Passado, presente e futuro misturavam-se constantemente e sem grande capacidade de os distinguir. Vivi dramas passados - aquelas cordas que vão ficando soltas. Senti ausências, muitas, e bem fortes. Simplesmente não havia planos. Não digo que estes já existam mas é o caminho que quero seguir e alguns já se vão delineando.
Precisava disto...
Veremos se será bem feito.
Este acordar gradual obriga-nos a olhar para o mundo e para nós de uma outra forma. Perceber o que se quer e o que está mal. Ver onde falhámos e onde poderemos falhar. No fundo é um repensar de bases curtas, um pensar calmo, sem grandes euforias ou decisões a quente.
Guardei também para este despertar a abertura da minha caixa negra, isto é, aquele sitio para onde se guardam textos e cartas de uma vida. Vou relendo cartas que troquei, sentimentos que partilhei. Hoje acabei por dar especial atenção aquelas relativas à minha passagem, como estudante, por Aveiro. Verifico que em certos aspectos as sensações não mudaram. Leio alguns textos e verifico que não mudei assim tanto... simplesmente já não me reconhecia.

Sabe bem!

Encontrei também um poema curioso, possivelmente de quando frequentava o meu nono ano, pois a letra ainda é de primária e, convicto de ideias como sou, decidi mudá-la no décimo(lembro-me de demorar duas vezes mais a escrever uma frase... algo sempre bom nos testes... lembro-me de os professores implicarem...). Facto engraçado foi este poema estar rodeado de um conjunto de jogadores do CM (para os mais incultos... championship manager) - James Debbah(Anderlecht), alguém me sabe dizer em que CM é que comprávamos este jogador?


Perdido do mundo
Perdido na vida.
Caído no poço sem fundo
Adormecido num sono profundo.

Quis acordar,
tentei encontrar
E então descobri
O podre que há em mim!

Contra o sono lutei
mas, mais uma vez, fracassei
e de novo, o mal, tão cru e duro...
tomou posse do meu corpo impuro


A adolescência no seu melhor :D