2009/07/30

Fechado para férias

Antes de mais peço desculpa pelo facto de ainda não ter teminado o post anterior mas, a cabeça tem andado feita em água e não tem havido a minima vontade. Fica para depois...

Agora vou de férias...
Beber minis, apanhar sol, fazer castelos de areia, beber minis(já tinha dito?), tirar fotografias e, o mais importante, largar o stress, computadores, pressões e tudo... e tudo.

Estou oficialmente de férias! Adeus. Até uma próxima.

Boas férias para todos.

Deixo duas músicas que me transmitem a sensação de verão e férias. Ambas ligadas à minha estadia Aveirense mas com 10 anos de distância.





Abraços e beijos.

2009/07/17

Fashion e a insustentável estupidez do Ser

Hoje acordei invadido por um espírito “fashion”. Saí da cama, olhei-me no espelho, e disse – “Rapaz! Tu hoje vais às compras e, amanhã, ofuscarás toda a gente com o teu brilho”. Não fui. Fui trabalhar. (a continuar, por dificuldades técnicas fui impedido de continuar este post)

2009/07/14

Ainda há alguém com mania de reclamar?

Ando com ganas de artista,
Ganhar outro olhar
E vontade de criar.
Ando com o espírito do Pacheco
Mau feitio e ativista
Brinco aos escritores
Mas sem tempo para ler.
Sonhos de político,
Mas sem perfil para filho da puta.
Pretensões de empreendedor e inovador,
Mas, no fundo, visto como idiota ou sonhador.
Estou farto,
Contagiado,
Farto da inércia
E farto de lhe resistir.
Farto.
Vou tornar-me um acomodado,
Como todos.
Já não quero guiar,
É mais fácil ser guiado.
Já não quero pensar,
É mais fácil ser levado.

Três vivas aos rebanhos!
Três vivas para a sociedade!

Agir? Para quê?
Se és sempre mal interpretado…
Sincero? Para quê?
És visto como falso ou, no melhor,
Como parvo.
Directo? Ui…
Nem sequer falo…
É como vos digo.
Os cravos já lá vão.
Já ninguém luta,
Já ninguém quer.
Tudo espera,
Tudo existe…
Tudo subsiste…
Mas ninguém vive.

Isto de ser tudo
E, a bem dizer nada,
Acaba por cansar.
Já estou cansado.
Cansado, fico fraco.
Isso...Sei que não sou. Não quero ser…
Prefiro andar apagado.
Mas vocês continuem a esperar….
Que eu, agora,
também fico a aguardar.

2009/07/12

Nem sei... apeteceu-me

2009/07/07

Em Janeiro digo para onde :)

Já estou novamente cansado…
Decidido a ir embora.
Não me digam que me canso rápido
Digam-me que gosto da aventura e da descoberta
Digam-me que, não havendo estabilidade,
O melhor é a aventura.
Digam-me que não haveria descobrimentos
Se todos ficassem em terra.
Não sou nenhum Vasco da Gama
Não pretendo dar ao mundo nada novo
Mas procuro a aventura
E esta é a melhor altura.
Nada tenho que me torne acomodado,
Sinto uma ânsia enorme de novidade
De perturbações, oscilações e sensações.
Sempre que paro muito tempo… morro
E quero estar sempre vivo,
Sorver vivências,
Experimentar desalentos e alegrias.
Agora não me mandem ficar parado…
Ou fingir que ando.
Não me digam para ter calma,
Pois sou o gajo mais calmo que conhecem.
Não me digam para não ser tão impulsivo,
Quando sou simplesmente directo.
Não me digam para dar tempo,
Pois posso dá-lo em qualquer lado
E o que quero é aproveitá-lo, preenchê-lo
E Vivê-lo intensamente.
Não me digam que tenho sorte,
Quando me dão o que não pedi.
Se não pedi ou procurei. É porque não quero,
Ou não estou preparado ou, tão simplesmente, porque agora não dá…
Não me digam para ser controlado,
Deixem-me dizer o que penso e sinto.
Não me peçam para recear o desconhecido,
E para ser ponderado e cauteloso…
Pois já tenho a dose certa.
Não há decisão que tome que não seja medida
Conheço sempre os riscos inerentes.
Nada decido sem objectivos,
Nada decido sem riscos calculados,
Nada decido sem primeiro colocar os pés no chão,
Nada decido sem averiguar consequências.
Acreditem, muitas vontades e sonhos são domados
Face ao que posso perder.
Não duvidem que quando ajo é porque quero algo
Seja uma certeza, uma garantia, uma necessidade
Uma experiência ou uma construção.
Por vezes simplesmente para perceber o que me rodeia
Ou para me perceber a mim próprio.
Receios? Quem os não tem…
Claro que os tenho,
Claro que os tinha…
Claro que os terei…
Mas venha a aventura…
Que dessa não tenho receio.

2009/07/02

Here I am...

Pois bem. Decidi explicar o meu último post. Porquê? Porque quase ninguém o entendeu. Porque um amigo acabou por me sugerir que devia escrever um livro onde colocasse as motivações, duplos sentidos e ideias colocadas no blog. Porque começo a ficar farto de me esconder por trás deste blog e qualquer dia meto a merda do link no msn. Basicamente porque começo a ficar farto de jogos e joguinhos, do empurra para aqui e para lá e, muito sinceramente, hoje estou naqueles dias de mandar toda a gente há merda e berrar bem alto o que penso. Escarrapachar e esfregar na cara de toda a gente uma boa dose de senso humano. Os jogos são tantos que já nem sei em que jogo estou e, para ser directo, refiro-me neste momento aos jogos empresariais. Felizmente tenho alguém que também os consegue ver e me vai dando alguma orientação senão não sei não – "Obrigado aí pah!" :D.

Bem já defequei toda a merda que me afogava o cérebro e posso por isso passar à explicação do último post. Primeiro refiro que o verdadeiro título desse post se encontrava nas iniciais de cada frase e que resulta na enigmática composição – “Não há quem entenda a mulher”. A motivação da escrita dele apetece-me também revelá-la. Porquê? Nem eu sei mas o vento sopra nesse sentido e, agora, habituei-me a seguir o vento. Quem me dera que ao nível profissional também o pudesse fazer… e talvez o torne a fazer… daqui por seis meses. Bem…centremo-nos…

Pois bem o vento aqui é a palavra chave, o vento fez-me ficar na Santa Terrinha ao invés de ir para os Santos em Lisboa e com isso fez com que eu sentisse algo que, face a um desses acasos/imprevistos (ou como lhe queiram chamar) da vida, só esperava sentir daqui a uns bons anos. Falamos de algo que eu gosto de designar por “Baque”. Também não me perguntem porquê mas é daquelas palavras que me soa bem e, não encontro na língua portuguesa, nenhuma palavra para o designar. Pois bem. O “baque” representa aquela sensação que se tem quando se vê alguém e de repente o coração salta. Não é o amor à primeira vista pois amor é uma palavra muito forte. Não é atracção porque ao fim ao acabo isso sente-se diariamente quando se vem alguém atraente. O “baque” é aquela coisa do “é especial”, ou do “tem algo mais”.

Pois bem, andava eu já no conformismo do deixa andar e do "não te preocupes com isso" quando me aparece essa rapariga. Alguém com quem eu já me havia cruzado no passado, que já na altura tinha uma simpatia ternurenta mas que, face a outras circunstâncias e vidas, desta vez ganhou outra profundidade. A tal ponto que me fez dar aquela vontade de me atirar de cabeça (palavra chave para entender outro post recente). E assim foi, avancei, sem medo de cair, denunciando desde o inicio todo o sentimento (nestes aspectos então não consigo nem quero esconder nada). Posso dizer que as coisas até estavam no bom caminho, parecia que havia vontade na evolução, no querer conhecer e dar a conhecer (aquele jogo inicial brutal :D). Bem, de um momento para o outro (arrisco um dia) acabou por haver um hiato, ao qual eu respondi com a total sinceridade de sentimentos aguardando por uma resposta que tardava em vir. Quando chegou trazia a mensagem de que o “Baque” foi unilateral. Aceitei como é óbvio mas tenho pena que não tivesse havido a possibilidade de evoluir no conhecimento e amizade. Talvez ainda haja, talvez venha mais tarde, talvez lhe mande o link para o meu blog. Não sei, foi estranho e tenho pena de não ter tido hipótese de a conhecer melhor pois acho que valia claramente a pena e, coloco já isto, ao nível da amizade.

Mas enfim é tudo tempo e coloco uma vez mais as coisas no soprar do vento do momento.
Perguntam-me se fiquei triste? Em primeiro lugar fiquei contente porque sei que já o consigo sentir. Fiquei triste porque talvez pudesse ter controlado melhor esta minha sinceridade e ter ganho uma amiga. Assim ganhei uma “amiga à distância” mas ainda não percebi bem como é que isto funciona…

Bem, dou por terminada a explicação. Duvido que surjam mais posts deste género. Voltarei a cair no abstracto mas face ao que se tem passado senti que, pelo menos no meu blog, tinha que ser directo. Aqui sou eu! E fez-me bem! No resto ando deslocado sem saber bem para onde me virar, qual o meu papel e qual o jogo.

Não há-de ser nada pois, como me disse uma amiga, há azares que estão mascarados de sorte. Demora algum tempo mas acabamos por percebê-lo.