Bem. Atrás desse imprevisto fui, de cabeça admito (engraçado como esta metáfora acaba por ter um duplo significado face a esse mesmo fim de semana…), lutei e continuarei a lutar porque, como já referi, não sou homem de baixar os braços e quando tenho a sorte de ver um caminho percorro-o até onde conseguir. Normalmente até aquele ponto em que não tenha outra saída senão a da inversão de marcha.
Este fim-de-semana deparei-me com outro imprevisto e da noite para o dia contrariei-o e procurei um plano de recurso. Tinha que contrariar a tendência dos domingos. Decidi ir até à praia e ainda consegui tirar umas fotos, para ser mais preciso várias da mesma ideia. Uma ideia que tive e que quis oferecer. Nesta fase acabei por me deparar com mais um imprevisto pois fiquei sem bateria no telemóvel… A experiência de outros tempos indicou-me que a verdadeira máquina fotográfica deve andar sempre no carro e lá fui buscá-la. Atravessei a praia, máquina na mão e com a certeza que todos me olhavam como o voyeur que ia fotografar as “gajas da praia”. Que se lixe a foto e o destino dela valiam o peso dos julgamentos e também já me deixei de importar com o que as pessoas pensam. Quem me conhece sabe o que valho e a quem me quiser conhecer terei todo o prazer em mostrar-lhe. Os restantes de certo passam bem sem mim e eu sem eles.
Não foi um domingo fascinante mas também não foi mau. Foi um domingo passado comigo mesmo mas felizmente também já aprendi a tolerar-me. Em grande parte deve-se ao facto de a má disposição já não me assolar, à certeza de tornar a ser boa companhia para os que me rodeiam, ao conformismo com a instabilidade que acabou por me devolver, entre outras coisas, a esperança, a confiança no deixar fluir e a certeza de que só quando algo te encontra é que o deves procurar.
Deixo-vos uma das fotos da ideia (como vos disse, a ideia, foi oferecida mais acho que não se vai importar que eu a partilhe com todos vós) e uma música para começar em grande a semana.
Uma boa semana para todos vós e o que importa é viver o momento como se não houvesse amanhã. Até uma boa chatice vivida intensamente acaba por nos fazer sorrir numa fase posterior.
Que seja o que for e que não lamentemos o que não foi simplesmente porque nos recusámos a vivê-lo intensamente.
Eu também fui á praia...ver as gajas, claro :)
ResponderEliminarO imprevisto da semana passada foi tão bom , que teve direito a cereja no topo do bolo lol :P
ResponderEliminarNo topo do bolo não, no topo da tola! Eheheh!
ResponderEliminarDeixa lá, o imprevisto faz parte da vida; se não fosse isso, a vida era monótona e aborrecida, às vezes é preciso cair para depois nos erguermos com mais força.
E quem me dera ter passado o domingo na praia, nem sabes a sorte que tens!
Que venham mais imprevistos... para colorir a vida!
ResponderEliminarBeijinhos e força ai!!!