2010/08/11

Ainda em conversa...

No outro dia um amigo meu, vindo de um funeral de um tio, comentava cabisbaixo:
- Eram onze e já só restam 3... e no final do funeral olha... fomos beber umas minis.
Do incómodo que uma situação daquelas acaba sempre por causar respondo-lhe:
- É a vida pah... há que dar a volta por cima.
Mais diálogo, menos diálogo acabei a falar do meu pai.
- O meu pai morreu com 60 anos...
- Epah o teu pai morreu novo... já viste... a pensar nisso estaríamos precisamente a meio da nossa vida...
- É mesmo...
A partir daí a conversa passou pelo ter atitude e pelo passar a viver a vida. E cada vez mais acho que estou no bom caminho para tal. Recuso-me a fazer aquilo que não gosto só porque sim. Recuso-me a desistir do que quer que seja (desde que possa lutar por tal). Não me vou prender em futilidade monetárias ou materiais. Vou viver a vida, fazer o que mais gosto com quem gosto e com quem também goste de estar comigo. Pensar no dia de amanhã é o maior dos erros pois hoje há muito para fazer. Muito para gozar. Muito ao qual me entregar. Continuarei a entregar-me aquilo em que acredito ou então não estarei a viver. De que vale trabalhar se não me der prazer? De que vale ter dinheiro se não o usar para o prazer? De que vale amar sem me entregar? De que vale beber se não for para me divertir? De que vale dormir se não for para sonhar? De que vale acordar se não for para prolongar o sonho...

Vou deixar de pensar tanto no que quero para o amanhã, quero começar a viver com o que me faz bem hoje:)

1 comentário:

  1. Claro que as coisas mudam quando se tem família... mas aí surge outro tipo de equilíbrio e estabilidade!

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